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Saiba tudo sobre a relação entre a Hanseníase e a Odontologia!

Saiba tudo sobre a relação entre a Hanseníase e a Odontologia!

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29 de janeiro

Hoje, 27 de janeiro, é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A campanha Janeiro Roxo tem como objetivo conscientizar a todos sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoce da doença, que ainda conta com o estigma do preconceito e teve alta de casos no Brasil durante o ano de 2023, segundo dados do Ministério da Saúde.

Em Minas Gerais, foram 957 diagnósticos no ano passado. O Brasil também é o país com 90% dos casos na América Latina, o que nos traz um alerta: é preciso conhecer os sintomas da hanseníase e também saber mais sobre o seu tratamento, especialmente se você trabalha na área da saúde. Os cirurgiões-dentistas e demais profissionais da Odontologia devem, sempre que realizarem o atendimento de um paciente com suspeita de hanseníase, orientá-lo a buscar o devido tratamento médico para a cura, que é feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Conhecida antigamente como “lepra”, a doença carrega anos de discriminação, já que no passado e, ao redor de diferentes regiões do globo, o tratamento era desconhecido e aqueles que tinham a hanseníase muitas vezes eram obrigados a se afastar do convívio social. Em 2007, o Brasil reconheceu como Crime de Estado a política de isolamento compulsório da Hanseníase.

Transmissão e sintomas:

A hanseníase é causada por uma bactéria que pode ser transmitida por meio de gotículas de saliva suspensas no ar. Essas gotículas podem ser inaladas ou por outras pessoas. Contudo, é importante destacar que o contato para que haja a transmissão da hanseníase precisa ser prolongado, íntimo e a imunidade da pessoa infectada também é um fator determinante para pegar ou não a doença. Os sintomas incluem: manchas brancas ou avermelhadas na pele, podendo ocorrer a diminuição da sensibilidade à temperatura quente/fria, ao toque e à dor.

Tratamento:

O diagnóstico é feito por testes de sensibilidade na pele e exame clínico dermatológico. O tratamento é medicamentoso e prolongado por 6 a 12 meses, variando de caso a caso. Durante este tempo, é necessário acompanhamento médico adequado para avaliar a evolução do quadro.

Atenção, profissionais da Odontologia! O uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como luvas e máscaras, é a melhor forma de se proteger para atender os seus pacientes.