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18 de janeiro
Mais conhecido como vape ou pod, o dispositivo deixa a saúde do usuário exposta a perigos que vão desde o pulmão até o sistema cardiovascular, além de trazer também riscos à saúde bucal.
Segundo uma pesquisa do IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), entre 2018 e 2022, o número de pessoas que usavam o cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil, saindo de 500 mil para 2,2 milhões de usuários.
Uma das principais preocupações dos profissionais da Odontologia em relação ao cigarro eletrônico é a presença de substâncias químicas presentes nos líquidos utilizados nos vapes. Embora esses líquidos frequentemente não contenham tabaco, muitos contêm nicotina, além de outros compostos químicos que podem ter efeitos adversos na saúde bucal. A nicotina, por exemplo, é conhecida por causar vasoconstrição, o que pode comprometer o fluxo sanguíneo nas gengivas, aumentando o risco de doença periodontal.
Além disso, a inalação constante de vapor quente pode levar à desidratação da mucosa bucal, ressecando as membranas mucosas e contribuindo para a irritação das vias aéreas superiores. A boca seca não apenas promove o crescimento de bactérias, mas também pode aumentar o risco de cárie dentária e outros problemas dentários.
De acordo com a cirurgiã-dentista e patologista bucal Dra. Maria de Cássia Aguiar, é essencial que os profissionais da Odontologia estejam cientes desses potenciais impactos para fornecer o aconselhamento adequado aos pacientes que utilizam cigarros eletrônicos.
“Incentivar a manutenção de uma boa higiene bucal, realizar exames regulares e educar sobre os riscos associados ao vape são passos cruciais para preservar a saúde oral dos pacientes que optam por essa forma de consumo de nicotina”, reforça a cirurgiã-dentista.
Lembre-se de que você merece uma vida plena e saudável. Escolha cuidar melhor de si e daqueles que o amam!