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5 de julho
O câncer de boca afeta lábios, gengivas, bochechas, garganta e língua. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020 tivemos 15.190 novos casos, sendo 11.180 homens e 4.010 mulheres, mostrando que os números têm crescido a cada ano. A doença afeta principalmente os homens acima de 40 anos e é, na maioria dos casos, diagnosticada em estágios avançados. Segundo a patologista bucal, Dra. Diele Barreto, os fatores que aumentam o risco da doença são:
“Tabagismo e etilismo continuam sendo as principais causas do câncer em língua e outras regiões do interior da boca, enquanto a exposição solar está associada ao câncer de lábio. Um novo fator de risco para o câncer de boca que vem crescendo em todo o mundo é a infecção pelo vírus papiloma humano (HPV). Nesse caso, as lesões ocorrem mais comumente na região da garganta.”
O principal método de diagnóstico é o exame clínico-visual realizado pelo dentista. Caso apareça qualquer lesão na boca, deve-se realizar uma consulta com um cirurgião-dentista. Salientamos que, na rede pública, esse atendimento se caracteriza como urgência odontológica e está mantido, independentemente do cenário epidemiológico em que o município se encontra.
A descoberta tardia de um tumor maligno na boca pode comprometer a fala, a mastigação, a deglutição e a estética da face. O território brasileiro também padece de vários outros problemas bucais: a cárie continua sendo o principal problema da saúde bucal brasileira, sendo que aproximadamente 56% das crianças com 12 anos possuem dentes cariados, e muitos adolescentes necessitam de próteses dentárias.
As campanhas de conscientização são excelentes oportunidades para estimular a sociedade, as famílias e o governo a adotarem medidas visando à redução da incidência de doenças bucais.
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