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16 de novembro
A Síndrome de Down ou Trissomia do 21 foi registrada pelo médico britânico John Langdon Down em 1866, e estudada integralmente em 1958 pelo médico francês e professor de genética Jérôme Lejeune. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, mais de 300 mil pessoas possuíam a condição genética da Síndrome de Down no país e é fundamental que o acompanhamento com um cirurgião-dentista aconteça desde os primeiros anos de vida até a terceira idade.
O professor, especialista em Odontopediatria e cirurgião-dentista Luis Candido Pinto da Silva ressalta que “todo paciente deve ser acompanhado por um cirurgião dentista. Crianças e principalmente crianças sindrômicas ou com deformidades e necessidades especiais devem ter um acompanhamento mais rigoroso ainda. A manutenção da saúde bucal, a resolução de problemas odontológicos e a identificação de possíveis características de patologias ainda não diagnosticadas são motivos que exigem o acompanhamento odontológico”.
O Dr. Luis Candido também aponta que, como parte dos pacientes com Síndrome de Down são acometidos por cardiopatias, uma cavidade bucal equilibrada é capaz de contribuir para uma vida mais saudável e segura. Além disso, o paciente com Síndrome de Down costuma ter a imunidade mais baixa e é altamente necessário o cuidado e a prevenção das doenças periodontais. A escovação regular e correta deve ser sempre estimulada.
O CRO-MG ressalta que o cirurgião-dentista deve não somente cuidar da saúde bucal do paciente com Síndrome de Down, mas, também, promover a igualdade, a inclusão e a empatia no consultório ou ambiente hospitalar. Agradecemos a todos os profissionais que, como o Dr. Luis Candido, se dedicam nesta linda causa.