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4 de agosto
A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), comemorada de 1º a 7 de agosto, foi lançada em 1992 pela Aliança Mundial para Ação em Amamentação (Waba). Em 2017, durante a 25ª SMAM, foi instituído no Brasil o “Agosto Dourado”, desde então as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são realizadas durante todo o mês. Neste ano o tema da SMAM é “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”, concentra-se em como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar de todos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a maneira ideal para fornecer às crianças os nutrientes que necessitam para um desenvolvimento saudável. Embora 96% das mulheres iniciem a amamentação exclusiva, apenas 41% a mantêm até um ano de vida. Além dos benefícios orgânicos, como a transmissão de anticorpos da mãe para o bebê, a amamentação também pode evitar problemas fonoaudiológicos, psicomotores, de respiração, audição e deglutição. Outro benefício impagável é o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho.
A Odontologia tem uma forte correlação em incentivar a amamentação natural, priorizando o desenvolvimento do sistema estomatognático infantil. A prática favorece a evolução do tônus muscular necessário à utilização quando da chegada da primeira dentição, promove o crescimento antero-posterior dos ramos mandibulares e a modelação do angulo mandibular. A amamentação insuficiente, consiste em um dos principais fatores etiológicos das maloclusões dentárias e vícios orais, do mesmo modo, a deglutição, fonação e respiração podem ser afetadas.
De acordo com a Odontopediatra Dra. Izabela Olyntho, é muito importante conscientizar os cirurgiões-dentistas da importância de passar para os pacientes os males dos bicos artificiais. “O desmame precoce, consequentemente, atrapalha todo o desenvolvimento das arcadas, da respiração, mastigação e deglutição”.
Ainda de acordo com a OMS, o leite materno deve ser dado inclusive neste momento de pandemia da COVID-19. As principais evidências científicas disponíveis atualmente mostram que os benefícios do aleitamento superam consideravelmente os potenciais riscos de transmissão pelo novo coronavírus.