O Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG) se manifestou, nesta semana, com veemência contra um caso de importunação sexual ocorrido na cidade de Igarapé (MG), envolvendo uma cirurgiã-dentista no exercício da profissão. A diretoria da entidade classificou o episódio como “lamentável” e prestou solidariedade à profissional vítima da violência.

Em nota pública, o Conselho destacou que é inaceitável que, em pleno ano de 2025, profissionais da odontologia — que dedicam suas vidas ao cuidado da saúde bucal da população — ainda sejam alvo de desrespeito, abuso e violência dentro do ambiente de trabalho.

Segundo o CRO-MG, diferentemente da diretoria provisória que estava à frente do órgão na época dos fatos, a atual gestão já entrou em contato com a vítima, disponibilizando assessoria jurídica, apoio médico e psicológico. A ação é parte do compromisso institucional com a proteção e a dignidade dos profissionais da classe.

Além da manifestação de apoio, o Conselho anunciou que está trabalhando em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais na construção de uma rede de proteção voltada para os profissionais da odontologia. O objetivo é coibir novos casos de violência e garantir respostas mais rápidas diante de situações de risco.

Os graves fatos ocorridos não podem ser normalizados. Eles devem ser veementemente punidos para que não se repitam. Reafirmamos nosso compromisso com a ética, o respeito e a dignidade dos profissionais da Odontologia.

A diretoria também destacou que o CRO-MG está à disposição para orientar e acolher profissionais que tenham sofrido qualquer tipo de violência ou desrespeito durante o exercício da profissão. “O Conselho é a casa do cirurgião-dentista mineiro e está sempre de portas abertas para recebê-los”, reiterou.

Como forma de orientação à população e aos profissionais, o CRO-MG reforçou os principais canais de denúncia de violência contra a mulher:

• Central de Atendimento à Mulher – Disque 180
• Polícia Militar – Disque 190
• Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM) ou qualquer delegacia mais próxima

Não se cale. Denuncie.