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4 de julho
Segundo um levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de cabeça e pescoço deve acometer anualmente de 35 mil a 40 mil brasileiros. O câncer de boca e laringe é hoje o segundo mais frequente entre os homens, atrás somente do câncer de próstata. Nas mulheres, é o quinto mais comum, ficando atrás do câncer de mama, tireoide, cólon e reto.
Os tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireóide e seios paranasais. Mexem, portanto, com a estética facial, a deglutição, a alimentação e a voz do paciente.
O CRO-MG destaca a Odontologia como uma aliada do Julho Verde. Nas visitas regulares ao cirurgião-dentista, além de analisar a parte dentária e realizar uma profilaxia destas, o profissional pode aproveitar para examinar a cabeça e o pescoço dos pacientes, principalmente daqueles que possuem fatores de risco, como tabagismo e consumo de álcool.
Uma olhada minuciosa na gengiva, língua, assoalho da boca, garganta e pescoço já pode levantar suspeitas e contribuir para o diagnóstico precoce.
Ao ser detectado um tumor na cabeça ou pescoço, durante o tratamento é fundamental que o paciente tenha contato frequente com o cirurgião-dentista, que deve atuar para eliminar quaisquer focos de infecção da boca dessa pessoa, pois a imunossupressão pode fazer com que essas infecções tenham consequências severas.
Após tratamentos como radioterapia, por exemplo, o profissional também deve acompanhar os efeitos colaterais da condição no paciente.