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26 de agosto
Em razão de inverdades divulgadas em rede social, o Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais esclarece que o cancelamento da corrida CRORUN, etapa Belo Horizonte, ocorreu para apuração de irregularidades. O evento, que seria pago pelo CROMG, teria custo estimado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para esta Autarquia, a ser custeado com os valores das anuidades dos profissionais. Além disso, conforme divulgação, o evento seria realizado em parceira com a Associação Cultural e de Assistência aos Profissionais da Odontologia – ACAPO, entidade fundada e registrada em nome de um funcionário do CRO-MG, em evidente ocorrência de improbidade administrativa, peculato e confusão entre interesses públicos e privados, além da cobrança de taxa de inscrição diretamente dos participantes, ou seja, além do custo estimado de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a ser pago pelo CRO, os inscritos ainda eram obrigados a realizar o pagamento de taxa de inscrição, a qual não havia nenhum controle por parte desta Autarquia.
A título de esclarecimento, destaca-se que as corridas anteriores, de Governador Valadares, Belo Horizonte e Poços de Caldas, tiveram o custo de quase meio milhão de reais para o CRO-MG, além da arrecadação de valores diretos e patrocínios, sob os quais não havia nenhuma forma de controle ou prestação de contas.
Ou seja, os eventos CRORUN já realizados, e equivocadamente divulgados de que não haveria custo ao CRO, na realidade custaram quase meio milhão de reais, e aquele que seria realizado no último dia 25 tinha previsão de 200 mil reais de custo a ser pago pelo CRO-MG.
Por todos esses motivos, os quais não condizem com os princípios e diretrizes de nossa profissão, nos vimos obrigados a realizar o cancelamento da etapa Belo Horizonte da corrida CRORUN, para evitar prejuízos aos profissionais e ao CRO-MG, bem como apurar e detalhar todos os fatos para apresentação ao Ministério Público Federal e Tribunal de Contas das União.