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3 de julho
Começa hoje o #TBTdaIntervenção, uma série semanal que vai apresentar os bastidores e os resultados das principais transformações promovidas pela Intervenção Federal no Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG).
Toda quinta-feira, traremos fatos, dados, gráficos e depoimentos que comprovam a mudança de rumo na Autarquia, adotada com responsabilidade, técnica e compromisso com a Odontologia e com o interesse público.
Nesta edição de estreia, destacamos um dos setores mais impactados e estratégicos para a reconstrução institucional: o Setor Financeiro.
Cenário encontrado: alerta máximo
Quando a Diretoria Interventora assumiu a gestão, em agosto de 2024, encontrou um cenário financeiro grave, marcado por:
-Despesas desordenadas, fora das prioridades institucionais;
-Ausência de planejamento orçamentário e controle de fluxo de caixa;
-Projeção de saldo negativo a partir de outubro de 2024, com risco real de não pagamento da folha de pessoal e fornecedores.
Se, por algum motivo, o Conselho não tivesse receitas nos 30 dias subsequentes, a Autarquia enfrentaria sérias limitações para honrar compromissos essenciais, como folha de pagamento e fornecedores, evidenciando a fragilidade do seu equilíbrio financeiro à época.
A projeção feita em agosto de 2024 indicava que o CRO-MG teria caixa apenas até outubro de 2024.
Desequilíbrio de gastos
Entre janeiro e agosto de 2024, foram realizados 4.420 pagamentos, totalizando R$19,7 milhões. A média mensal de pagamentos ultrapassava R$2,60 milhões.
Ações corretivas estruturantes
A partir do dia 22 de agosto de 2024, com a entrada da gestão interventora, iniciou-se um plano emergencial de contenção e reorganização financeira, com foco em:
-Corte de despesas não essenciais;
-Revisão e rescisão de contratos com inconsistências preocupantes;
-Implantação de uma nova cultura de responsabilidade fiscal.
Resultado: entre setembro e dezembro, a média mensal de pagamentos caiu para R$1,74 milhão/mês, gerando uma projeção de economia direta de R$3,44 milhões. Já entre janeiro e agosto de 2024, esta média foi de R$2,60 milhões.
A redução com os custos viabilizou que o CRO-MG conseguisse finalizar o ano de 2024 com saldo financeiro positivo.