O lançamento do SB Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, ocorreu no dia 11/02 em Brasília e é preciso ressaltar que o levantamento pretende coletar informações assertivas sobre a saúde bucal da população brasileira, sendo de interesse de toda a classe odontológica. Deste modo, o CRO-MG entrevistou a professora Efigênia Ferreira para abordar o assunto e transmitir aos cirurgiões-dentistas o fato de que há forte participação mineira no projeto. A Universidade Federal de Minas Gerais lidera a coleta de dados e dezenas de profissionais mineiros de diferentes áreas estão engajados na pesquisa.

“Desta vez teremos dados representativos para o Brasil, para as regiões e para os Estados. Isto será muito bom. Um estado poderá fazer o planejamento e a avaliação, sem precisar de completar dados como muitos fizeram. O apoio ao projeto tem sido irrestrito. Instituições como o CFO/ CROs, o Conasems, Conass, as coordenações estaduais e municipais de saúde bucal, e principalmente os funcionários públicos que atuam na saúde bucal: cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal e agentes comunitários de saúde. É um esforço conjunto”, destaca a professora Efigênia Ferreira, da UFMG.

Vale lembrar que o foco do estudo são problemas da saúde bucal brasileira como, por exemplo, dentes cariados, perdidos e obturados, necessidade de próteses dentárias, necessidade de aparelhos ortodônticos, doenças bucais recorrentes, condições de acesso ao serviço odontológico, frequência de visitas ao dentista e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida das pessoas.

“Queremos agradecer aos profissionais do serviço que sempre trabalham nesse inquérito. Se existe um pessoal que não foge à luta, é o profissional da Saúde Bucal. Sempre”, enfatiza a professora.

O evento de lançamento contou com a participação de grandes nomes na área, como os Conselheiros do CRO-MG, Dr. Leonardo Rezende Vilela e Dra. Jacqueline Silva Santos, especialistas em Saúde Coletiva. Representantes do CFO, como o Conselheiro Federal Dr. Ricardo Manoel Lourenço, e educadores da UFMG, a principal parceira do Ministério da Saúde na pesquisa durante o período vigente de 2021 e 2022, também estiveram presentes.